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Amieira do Tejo, terra de cavaleiros e lendas

3 minutos de leitura

Dicas de viagem para Amieira do Tejo

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Esta é uma história traduzida com a ajuda da tecnologia.

Este texto foi traduzido para Português a partir do original em English

Há uma pequena aldeia junto ao rio Tejo que não pode deixar de visitar - Amieira do Tejo. É de facto pequena (apenas 300 habitantes). No entanto, as suas poucas casas escondem muitas, muitas histórias. Dentro destas casas, segundo a lenda, as fadas tecem o linho mais fino. Para além disso, atrás da capela mais proeminente, dizia-se que uma velha moura dava moedas de ouro às mães necessitadas. Mais tarde, um valente cavaleiro derrotou os mouros e construiu aqui um castelo. E na velha doca do rio, há um velho barco escondido. Há centenas de anos atrás, transportou o cadáver da Santa Rainha Isabel. Quer descobrir os segredos desta fascinante aldeia?

Amieira do Tejo, Nisa
Amieira do Tejo, Nisa
6050 Amieira do Tejo, Portugal

Passeios turísticos em Amieira do Tejo

Quando o visitante deixa a estrada principal, a primeira coisa a visitar é a Capela do Calvário, no topo de uma colina. Uma senhora muito gentil, que mora perto, abrirá a entrada para si. Uma vez lá dentro, dirija-se às varandas. De lá, tem-se a melhor vista da Amieira, com o seu castelo destacando-se enorme e as suas quatro torres em exposição. No início, era a residência do Grande Mestre da Ordem Hospitalar, o herói que venceu o exército dos mouros. Ele vivia na Torre de Menagem. Assim, sendo uma residência, o castelo não foi construído no topo de uma montanha. Porém, o exército dos mouros ainda estava além do rio Tejo; por isso, mais tarde, tornou-se uma fortaleza, depois uma prisão, e depois até mesmo um cemitério. O lugar é utilizado agora para exposições, e vale realmente a pena visitá-lo.

Chapel of Calvário, Amieira do Tejo,
Chapel of Calvário, Amieira do Tejo,
Ladeira do Calvário 3, 6050 Amieira do Tejo, Portugal

A partir deste ponto, pode juntar-se a um pequeno percurso circular de 11 km. Este percurso irá levá-lo pelos locais mais críticos da Amieira, incluindo a antiga doca do rio, ainda em funcionamento. Segundo a lenda, em 1325 a falecida Rainha Isabel apanhou aqui um barco a caminho de Coimbra, onde foi finalmente enterrada. Os milagres que aconteceram na sua viagem fizeram dela a santa 300 anos mais tarde. De facto, os mais velhos dizem que quando a monarca partiu, lançou protecção sobre esta aldeia contra desastres totalmente naturais. Ainda dura!

© flickr/Vitor Oliveira
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História e lendas

A origem de Amieira do Tejo remonta aos lusitanos. Eram uma tribo celta que se tornou um pesadelo para os romanos, incapazes de vencê-los. Depois disso, os mouros viveram lá e, de acordo com as lendas, devem ter sido ricos. Por exemplo, na noite de São João (24 de junho), uma velha moura deu a uma mãe portuguesa um ramo de figos secos que se transformaram em moedas de ouro no instante em que ela chegou a casa. De facto, ao lado do castelo, pode visitar-se a Capela de São João, provavelmente a única em Portugal a ter falos desenhados no seu tecto. A razão desta estranha pintura num edifício católico não pode ser explicada até hoje, pois é um motivo pagão de fertilidade... e riqueza. Outro mouro, que vive num palácio subterrâneo escondido, chamou uma parteira para assistir a esposa. Quando o bebé nasceu, ele pagou-lhe com... carvão. A parteira, ofendida pela escassa recompensa, abandonou a maior parte ao longo do caminho para casa. Mas, uma vez lá, ela descobriu que se tinha transformado em grandes diamantes...

...Jans, as mulheres invisíveis que teciam linho fino e sem nós, à noite...

No entanto, as lendas mais incríveis de Amieira do Tejo são sobre as Jans, as fadas que à noite tecem o melhor dos linhos - desde que apenas seja deixado um bolo ao lado do linho puro que precisa de ser trabalhado. Se não se deixar nada, encontram-no queimado ao acordar. De facto, normalmente chegam a meio da noite, descendo pela chaminé, como um pequeno Pai Natal português.

© Julie Chojnacki
© Julie Chojnacki

Visitar Amieira do Tejo nos dias de hoje

Amieira era um lugar de passagem, com muita gente a entrar e a sair da sua doca junto ao Tejo. Mas hoje é apenas mais uma pequena aldeia, perdida no extremo alentejano, longe de todos os principais percursos. Talvez por isso tenha preservado todas as suas antigas tradições. Se alguma vez tiver oportunidade de lá ir, fale com o povo, descubra mais das suas lendas (são tantas). As paisagens em volta do rio são espantosas. Nas proximidades, pode encontrar algumas praias naturais para nadar na estação do verão. Veja se consegue encontrar uma das 40 000 pinturas rupestres existentes na região. A maioria delas estão debaixo da água do reservatório de Fratel, mas pode ter sorte. Além disso, apanhe o barco e passe para o outro lado do rio. Não se preocupe, nada de errado pode acontecer consigo nesta zona: a rainha santa dá-vos protecção...

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O autor

Sara Rodriguez Romo

Sara Rodriguez Romo

Vivo entre Salamanca, em Espanha, e Marvão, em Portugal. Viajante apaixonado, já visitei mais de 30 países em quatro continentes. Actualmente estou a fazer um doutoramento em Mitologia Grega e a trabalhar com cavalos, a fazer passeios na natureza.

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