Esta é uma história traduzida com a ajuda da tecnologia.
Este texto foi traduzido para Português a partir do original em English
A multidão inunda os portões do cais dos comboios, desfazendo-se em direção às saídas, à esquerda e à direita. Já fora da estação, há uma mistura de sensações. O sol brilha, uma brisa agradável sopra e as gaivotas guincham lá em cima, lembrando a proximidade do mar. Aqui em baixo, a agitação da cidade e da Avenida Marginal, preenchendo a zona com o som de motores. Os semáforos param momentaneamente todo o alvoroço, e nesses instantes são as pessoas que passam em vagas pela passadeira, sob o shopping. Na vila de Cascais, a chegada do outono não alterou a rotina habitual.
Começo a caminhar pelo passeio que segue a estrada principal. Olhando para além da avenida, tenho a silhueta do fantástico litoral. Há o caminho-de-ferro que segue a linha de costa tal como a estrada, com as carruagens amarelas à espera da próxima partida. Grandes e ricas mansões e restaurantes com privilegiadas vistas estão mesmo atrás, antes do caminho à beira-mar. A forte rebentação das ondas contra a parede por vezes chega até lá. O mar parece um pouco violento hoje. Devo chegar mais perto quando voltar à estação, no final da caminhada de hoje. Por agora, dirijo-me para o enorme Estoril Sol Residence, que se projecta sobre a estrada.
Sob as grandes janelas do moderno edifício de blocos, crescendo numa pequena encosta, existe uma área verde tranquila, com um ambiente em tons de verde, bordô acastanhado e azul. O seu caminho é geométrico, ziguezagueando entre a parede de árvores à esquerda e a grama aparada à direita. Os bancos longos em cada canteiro oferecem algum descanso ao transeunte, mas as pessoas ficam felizes apenas por passear ou correr. Este pequeno recanto de verde é então substituído por algo mais no seu topo. Portões de metal, abertos, permitem vislumbrar um trilho que conduz ao interior dos bosques, crescendo densamente em todas as direcções. Entro, para explorar lentamente o Parque de Palmela.
Parque de Palmela
Parque de Palmela, 2750-642 Cascais, PortugalA chuva dos últimos dias deixou marcas no local e na sua atmosfera. O ar está húmido, o cheiro das plantas é muito vívido. Os trilhos - caminhos de terra, cascalho e lajes de pedra – têm poças e vestígios de pequenos riachos. Folhas e sementes de diferentes tipos estão espalhadas pelos terrenos da floresta. Os arbustos e as árvores formam uma paisagem espessa de madeira e folhagem, crescendo muito alto. O som de cigarras e de vários pássaros paira em redor, ecoando, com apenas os aviões distantes a interrompê-los. Com um estreito canal de riacho, alguns relvados abertos e equipamentos de exercício, a maior parte do parque é uma verdadeira floresta. E aproveitando isso existe também um parque de aventuras, estranhamente silencioso. O bosque fica dentro de uma espécie de vale fechado, e oferece uma excelente fuga da cidade em seu redor.
Um trilho estreito permitiu-me sair por um dos lados do parque, levando a uma rua residencial comum. Agora, em terreno mais alto, deixo para trás a parte superior da floresta para entrar no bairro. Tomo uma das ruas menores e mais antigas, onde as acolhedoras casas são geralmente de alguns andares altos, de algumas décadas de idade, bem conservadas e coloridas. A estrada descreve uma lomba, e por um instante a paisagem muda. Aberturas nas fileiras de edifícios revelam mais da exuberante encosta da região. O sol lança uma luz oblíqua que atinge uma profusão de moradias e telhados, ondulando com os altos e baixos da terra. A paisagem é como uma tela abstrata, densamente salpicada de uma massa de formas brancas e alaranjadas.
Os 20 minutos seguintes foram passados caminhando sem objetivo, perdendo-me pelas ruas. É a periferia, com uma mistura de casas antigas e novas, estradas estreitas e terrenos acidentados. O único movimento vem dos que regressam a casa, e dos que delas partem. Lentamente, começo a sair da encosta para voltar a entrar na cidade densa. Grandes apartamentos tornam-se mais presentes, mas a tranquilidade permanece. O barulho de um pátio de escola, ecoando por toda uma pequena praça, de alguma maneira me faz perceber que devo retomar a descinda da freguesia, para voltar ao mar. Verifico o meu mapa, e depois de uma rápida hesitação começo a descer para a segunda metade do meu passeio, em direcção à praia de Cascais.
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O autor
Vasco Casula
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