Oceanário de Lisboa - Florestas Submarinas

No meu último artigo escrevi sobre o Oceanário de Lisboa, a forma como está organizado e o que lá se pode ver na exposição principal, mas não mencionei as exposições temporárias que organizam no edifício secundário, mais especificamente Florestas Subaquáticas de Takashi Amano. Esta exposição é maravilhosa, verdadeiramente maravilhosa. Visa, como muitos dos esforços no Oceanário, a preservação da vida marinha e dos seus habitats, neste caso as florestas tropicais. Amano, conhecido mundialmente como um grande fotógrafo de paisagens e o melhor "aquascaper", construiu a principal atração desta exposição: Um habitat de crescimento natural feito através da plantação de plantas aquáticas e deixando-as crescer para acomodar várias espécies de peixes. E é interessante ver a diferença na vida vegetal desde quando foi plantada, em 2015, até agora, e explorar a forma como a vida selvagem vive entre a bela vegetação.

Natureza e Paz

Takashi Amano pretendeu recriar um pedaço da natureza neste aquário, usando muitas técnicas de paisagismo especializadas para deixar as plantas crescerem naturalmente enquanto ainda são visualmente agradáveis, unindo forças naturais com a mão de um artista. Ele também pretendia tornar a exposição suave e calma para que os visitantes realmente apreciassem o trabalho que lhes estava a ser apresentado. Amano contactou o compositor português Rodrigo Leão para criar a banda sonora do seu trabalho, e Leão entregou uma combinação de bela instrumentação, com um toque oriental, com sons naturais para ainda a manter ligada à mensagem. E além do trabalho incrível de dois artistas incríveis, também serás recebido por um pequeno lago em cascata e algumas exibições informativas que realmente complementam tudo muito bem!

Recomendação

Este artigo é um pouco mais curto do que o habitual, mas achei necessário separar do primeiro. Adorei esta exposição, foi uma experiência muito relaxante e surpreendentemente informativa que recomendo a todos! A exposição é temporária, mas já está no Oceanário há três anos, embora seja porque precisaram de deixar as plantas crescer e, acredito, também devido ao fato de Takashi Amano ter falecido em 2015, e este foi seu último trabalho, que merece ficar por um tempo.

Amano acreditava em contemplar a natureza para compreender melhor a própria vida, e eu acredito que este último trabalho da sua obra realmente mostra isso. Não deixes de visitar e ver/sentir por ti mesmo.

Oceanário de Lisboa

Esplanada Dom Carlos I s/nº, 1990-005 Lisboa, Portugal