Às vezes é apenas sobre fé e sorte. Quais são as chances de um futuro Papa e Patrono nascerem na sua cidade? E quais são as chances desse Papa então decidir elevar sua cidade natal de apenas uma pequena vila a um exemplo da cidade renascentista ideal? Muito poucos, certo?
Foi o que aconteceu com Corsignano, depois que Enea Silvio Piccolomini se tornou Papa e decidiu aplicar os conceitos humanistas de planejamento urbano à sua terra natal e renomear a cidade para Pienza.
Pienza está situada entre as colinas verdes e suaves do Val d'Orcia na Toscana, não muito longe de Siena, e deve sua popularidade ao Papa Pio II e sua paixão pelos valores e conceitos da Renascença. Valores que foram muito levados em consideração durante a reconstrução da cidade: o ser humano estava de volta ao centro da vida, portanto, um novo estilo arquitetônico teve que vir junto com ele. A experiência Pienza foi então o projeto que outros Patronos e artistas seguiriam nos anos seguintes.
A praça trapezoidal é provavelmente a obra mais relevante, mas todos os edifícios que foram construídos com ela são também impressionantes e importantes; o Palácio Piccolomini, o Palácio Borgia (ou Palácio Episcopal), o Presbitério, a Câmara Municipal e o Palácio Ammannati são obras-primas renascentistas.
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O autor
Federico Spadoni
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