Esta é uma história traduzida com a ajuda da tecnologia.
Este texto foi traduzido para Português a partir do original em English
À contraluz do sol, a fachada da Basílica do século XVIII impõe-se sobre a praça da Estrela. Os autocarros e eléctricos amarelos que passam de vez em quando trazem alguma cor às estradas de aspecto cinzento. À sua volta crescem os blocos de elegantes edifícios e as exuberantes copas de árvores verde-escuras do fantástico jardim do outro lado da estrada. Hoje, pouco habitual manhã ensolarada deixou que muitos saíssem para um passeio, embora debaixo da sombra o vento seja um pouco frio.
Basílica da Estrela
Praça da Estrela, 1200-667 Lisboa, PortugalA entrada do Jardim da Estrela apresenta uma imagem charmosa: junto aos portões, um assador de castanhas libertando fumo sob um chapéu de sol verde oferece ao transeunte o cheiro a petiscos salgados. Passando os portões, os trilhos revelam vestígios da forte chuva do dia anterior. Folhas velhas espalham-se pelo chão, que tal como as plantas ainda está molhado; mas o mais marcante são os jardins, que crescem imediata e imensamente, uma paisagem de verde que envolve tudo. O ambiente é muito fresco, aprazível e revigorante, e atrai muitos.
Jardim Da Estrela
1200-667 Lisbonne, PortugalPelos muitos caminhos e relvados, há quem faça jogging ou exercício, ao som de música excitante. Alguns praticam ioga, outros jogam futebol. Os bancos junto às sebes e troncos das árvores são frequentemente ocupados por pessoas que guardam algum tempo para relaxar e desfrutar da atmosfera. Depois, atrás de uma série de árvores, reparo num mercado de artesanato, montado com pequenas bancas cobertas de lona branca, caso as nuvens que se aproximam comecem a pingar. Os chuviscos vão e vêm, mas nada que distraia os visitantes, explorando cada banca com curiosidade.
Atravessando o jardim, os sons com maior presença são o resfolhar das folhas ao vento e o grasnar dos patos acinzentados, deambulando perto de algumas das sebes. Acrescenta muito ao ambiente exuberante de árvores enormes e galhos serpenteantes. Ocasionalmente, saindo da vegetação e espalhada por toda a parte, ergue-se muito quieta a estatuária. O Jardim da Estrela consegue realmente deixar a mente longe da cidade envolvente. Mas a minha caminhada leva-me mais longe, pela entrada norte e pela Avenida Álvares Cabral. Por esta altura o céu já se cobriu de nuvens, e é evidente que a chuva virá em breve.
Ao longo das calçadas da avenida, alcanço o museu e a escola João de Deus, o enorme liceu Pedro Nunes e uma longa fila de grandes residências, cujos pisos térreos abrigam pastelarias, cafés e uma variedade de lojas. O céu invernoso torna a rua um pouco aborrecida; as folhas secas das árvores magras invadem as cores pálidas de cada fachada, o céu ameaçador cobre toda a avenida num cinzento sem vida. Quando chego ao Largo do Rato, a chuva cai e o frio torna-se áspero. Nada que possa impedir a agitação da praça, no entanto. É um óbvio ponto central em Lisboa, com todas as ruas que aqui levam a comportar-se da mesma forma: ritmadamente entupindo e desentupindo, em vagas de veículos.
Estas ruas circundantes definem completamente a praça, como se esta tivesse sido desenhada somente para uma passagem rápida. Feita em grande parte só de estrada, existem apenas alguns pedaços de calçada, suficientemente grandes para as paragens de autocarros. Os seus limites guardam lojas de vários tipos, em frente das quais as pessoas caminham rapidamente. A habitação varia muito, desde edifícios mais pequenos de dois a três andares de altura, a grandes mansões e à Igreja de Nossa Senhora da Conceição. Aqui e ali há algumas árvores, facilmente despercebidas.
DDepois de um momento de chuva, o sol começa a aparecer timidamente, irregular atrás das nuvens. Olhando acima do movimento quotidiano que se desenrola nas ruas, a silhueta de Lisboa cresce. Os bairros ficam mais altos lá para cima, e acompanham a colina que cai para sul, conduzindo ao Príncipe Real - o meu próximo destino!
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O autor
Vasco Casula
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