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Este texto foi traduzido para Português a partir do original em English
Uma galeria de arte em Castelo Branco?
A questão está correcta e é especialmente importante quando sabemos que a produção e difusão da arte contemporânea é um fenómeno marcadamente urbano e demasiado circunscrito às regiões costeiras. No entanto, alguma evolução tem ocorrido nos últimos anos que pode ser vista como paradigmática de uma nova realidade cultural que visa transformar a paisagem interior do país. É o caso de algumas iniciativas que, embora decorrentes de motivações privadas, se baseiam no poder público autárquico como suporte político de uma estratégia regional determinada por razões de quase sobrevivência: a criação de emprego, turismo, valorização e concorrência regional, etc.
É neste sentido que podemos compreender a criação da Fundação António Prates em Ponte Sor ou do recém-inaugurado Museu de Arte Contemporânea de Elvas ou, se quisermos ter uma perspectiva transfronteiriça, o caso do Museu de Arte MEIAC Extremadura e Iberoamericana de Badajoz e a recém-fundada Fundação Helga de Alvear em Cáceres, que acolherá, num futuro próximo, uma das melhores colecções de arte contemporânea do país vizinho.
De um ponto de vista político, trata-se sobretudo de uma questão de alterações na paisagem socioeconómica das regiões, da criação de novos pólos de desenvolvimento local ou do jogo entre zonas de influência. Do ponto de vista cultural, é importante aproveitar a criação de um circuito cultural do interior que urge dinamizar, expandir e difundir. Este é o desafio que assumimos com a criação da Galeria de Arte 102-100 em Castelo Branco.
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