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Esta é uma história traduzida com a ajuda da tecnologia.

Este texto foi traduzido para Português a partir do original em English

O cloreto de sódio (NaCl), mais ou menos rico em impurezas parcialmente elimináveis pelas operações de lavagem e refinação, é um dos sais mais comuns no nosso planeta, formando a base da água do mar. O homem e os animais, sendo compostos por mais de 80% de água salgada, são ricos e têm que tomar quantidades regulares, especialmente através da alimentação, para complementar suas perdas. Por isso não há organismo vivo superior que possa prescindir do sal, por isso desde os tempos pré-históricos, buscamos, produzimos e comercializamos um bem tão importante, considerado tão precioso quanto o ouro, tanto para ser usado pelos primeiros reis romanos para pagar aos soldados (o termo Salário vem da palavra latina salarium, que também significa "salário" e tem o sal de raiz, ou "sal").

É então possível imaginar que a primeira produção de sal tenha sido organizada pela coleta da poça do mar, quando o sol e o vento secaram a água deixando o sal depositado no fundo. Este processo é, de facto, a técnica de base utilizada nas minas de sal marinho, formadas por uma série de enormes bacias pouco profundas e ligadas entre si, nas quais a água do mar evapora rapidamente. Em torno destes espelhos principais existem muitas vezes outras bacias, sempre mais ou menos com águas salobras, nascidas como áreas de drenagem ou resultado de intervenções iniciais não completadas, onde uma vegetação específica se instala, criando ecossistemas peculiares.

Actualmente, existem quase uma dúzia de minas de sal italianas claramente identificáveis, mas apenas quatro delas ainda se encontram em actividade industrial (S.Antioco, Trapani, S. Margherita de Savoia e Cervia). Certamente no passado havia mais numerosos como podemos adivinhar a partir de testemunhos históricos interessantes. Na prática, quase todas as grandes cidades litorâneas tinham a sua água salgada: de Siracusa a Roma (Ostia), de Veneza a Trieste, onde o Grande Canal é o que resta hoje das antigas minas de sal da cidade, enterradas em 1732. Todas as minas de sal italianas, e em especial as que já não estão em actividade, tornaram-se zonas húmidas de interesse nacional apenas pelos aspectos naturalistas; não por acaso, quase todas se situam em sítios de interesse comunitário (SIC), zonas de protecção especial (ZPE) ou zonas importantes para as aves (IBAs). A maior parte deles estão agora protegidos em parques nacionais, parques regionais ou reservas naturais. O seu valor ambiental é realçado pela presença de determinadas espécies botânicas, animais (especialmente aves) e habitats salobros. Tudo isso se confunde com aspectos paisagísticos e antrópicos que tornam esses ambientes únicos em todo o país.

Viajando pela nossa península pode descobrir realidades por vezes pouco conhecidas, mas ricas em história, lugares onde ainda se podem encontrar qualidades especiais de sal muito diferentes umas das outras.

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O autor

Eleonora Ruzzenenti

Eleonora Ruzzenenti

Eu sou a Eleonora, de Itália. Partilho convosco uma paixão frenética por viajar e uma curiosidade insaciável por diferentes culturas. No itinari, você encontrará minhas histórias sobre a Itália.

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