Museo Arqueológico de Córdoba

Esta colecção começou a tomar forma a partir do confisco de 1835 e da posterior criação, em 1844, das Comissões de Monumentos Histórico-Artísticos. Com a sua criação como museu em 1867, as colecções começam a crescer de forma sempre progressiva. Desde os seus primórdios, este Museu teve vários espaços, até à sua localização no Palácio Renascentista do Páez de Castillejo. Este edifício é a obra civil mais antiga do renascimento de Córdoba e um dos palácios mais emblemáticos da cidade velha de Córdoba. Na década de 50 foi restaurado e reabilitado pelo arquiteto Felix Hernandez. A sua actual instalação foi inaugurada em 1962. Nesse mesmo ano, tanto este edifício como as suas colecções foram declarados Monumento Histórico Artístico. O palácio, além de apresentar uma magnífica fachada de pedra com decoração esculpida, conserva a estrutura do XVI, a escadaria principal, tectos caixotados, e alguns elementos anteriores do século XV, mudéjar e gótico. No decurso do século XVII passou para a família de Bañuelos e depois para a Casa de Alba, que o alienou no século XIX. Dos avatares posteriores, cabe destacar que abrigou a primeira central telefônica de Córdoba.

Além disso, o Museu conta com o edifício de ampliação adjacente ao Palácio, que com uma linguagem arquitetônica contemporânea, oferece espaços museológicos modernos, atraentes e funcionais que proporcionam ao Museu Arqueológico de Córdoba os crescentes espaços e serviços exigidos por sua projeção na sociedade atual.

A exposição abre suas portas com uma exposição que, sob o lema "Córdoba, Encontro de Culturas", oferece aos visitantes um passeio temático pelas peças mais significativas da extraordinária coleção do museu. E também, apresenta uma peça excepcional, o sítio arqueológico do teatro romano da cidade, aberto ao público em seu porão, restaurado, museu e acessível.