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À descoberta do Seixal - ao longo da baía e do sapal

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Dicas de viagem para Seixal

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Esta é uma história traduzida com a ajuda da tecnologia.

Este texto foi traduzido para Português a partir do original em English

O dia está claro, o sol cobre tudo em calor. A baía do Seixal, estendendo-se por dois longos quilómetros, é salpicada por barcos que deslizam suavemente nas águas brilhantes. Estou na Praça 1º de Maio, o começo da Avenida da República, a avenida que acompanha todo o troço da beira-rio. A poucos metros da cidade histórica do Seixal, as paredes apresentam um mural inspirado na revolução de 25 de Abril e nos seus valores. A arte urbana parece realmente ter uma forte presença por estas bandas, com exposições, murais e galerias. Deixando a vila para trás, tento fugir da estrada de alcatrão e aproximar-me do agradável caminho ribeirinho, que se estende também ao longo de toda a margem.

Seixal
Seixal
2840 Seixal, Portugal

Relvados e uma esplanada acolhedora junto a um cais marcam os primeiros metros. O caminho em si parece uma estrada amarela, pontuada por estranhos feixes negros em intervalos regulares, que por vezes parecem crepitar devido ao calor. Entre ela e a estrada principal, há uma simples divisão de calçada com algumas árvores, com bancos aparecendo de vez em quando. A longa distância coberta pelo percurso oferece um excelente circuito para jogging, ciclismo ou um simples passeio, com uma vista fantástica sobre o lado oeste do concelho e os muitos barcos, flutuando ao longo de toda a baía ou navegando para longe. Aproveitando essas mesmas paisagens, o Fórum Cultural do Seixal, com a sua biblioteca, galeria de exposições e auditório, fica no topo de um relvado inclinado, a cerca de 500 metros da antiga aldeia. A escadaria descendo a relva leva a uma espécie de parque desportivo ao ar livre, com equipamento de fitness e rampas.

Passo pela colina do fórum, ouvindo a melódica e os tambores que um jovem está a tocar por perto. O caminho amarelo à beira-rio é movimentado, há muitos que passam por mim, correndo ou dando um passeio. Estou a levar o meu tempo, reparando no jardim que aparece lá à frente. O relvado é muito largo, de forma ondulada para seguir a silhueta da linha de costa. Aqui a estrada amarela torna-se vermelha, desenhada num arco, e contrastando fortemente com a fresca relva verde. Atravessando o arco e entrando no rio, atrás de uma fileira de palmeiras, há um pequeno cais, onde alguns adolescentes falam alto. Este é um ótimo lugar para relaxar e tomar um lanche à beira do rio. Depois da curva, a faixa de areia por baixo do paredão da margem do rio alarga-se muito, e torna-se uma espécie de fino lamaçal, brilhando no sol e estendendo-se pelo resto da margem do rio. As gaivotas tornaram-no o seu ponto de encontro.

À minha direita, a zona residencial do Seixal tem vindo a seguir todo o percurso. Preciso de encontrar um caminho de volta para o cais dos ferries, onde cheguei há algumas horas atrás, por isso resolvo passar pela urbanização para chegar ao lado oposto, mais perto do canal do Barreiro, a leste. Começo a seguir pela Avenida José Afonso. Ao longo da sua subida aparecem os apartamentos iguais, a escola local, alguns mercados e cafés. A estrada vira à esquerda para uma parte mais velha da vila. A habitação fica progressivamente cada vez mais pequena e pitoresca. As paredes são um velho pastel, os pátios tornam-se mais comuns. As estradas agora partilham o terreno com algumas áreas de cultivo que, olhando a distância, se espalharam até às fábricas de aço da freguesia de Paio Pires. Agora, nos arredores da aldeia, as ruas cheiram a campo. Um grupo de homens idosos, sentados numa velha paragem de autocarro, daria uma óptima fotografia para um postal.

A tarde vai longa. Abandonei completamente a área urbana, um trilho de terra leva-me para dentro da zona campestre. Do outro lado do muro, quando há um, estão as quintas e plantações, com as suas divisórias, cercas e estufas feitas com os materiais disponíveis. Entre as árvores e plantas exuberantes que envolvem a trilho, consigo ver casas grandes, os restos do que deve ter sido propriedade de algum senhorio de tempos mais antigos. Na Rua da Quinta do Álamo, o sol fica coberto pelos galhos altos das árvores e a sombra abundante é muito bem-vinda. Algo mais aparece por entre as copas das árvores, as luzes de um dos campos de treino do Benfica. O trilho segue por detrás de todas as instalações de treino, e assim vou ouvindo as vozes dos atletas à minha esquerda, enquanto à direita o pântano começa a crescer.

Este lado da terra foi em grande parte deixado à natureza. A humidade é muito perceptível, assim como os mosquitos que me seguem! O solo, misturado com o constante fluxo das águas do rio, forma um largo pantanal, do qual brotam profusamente arbustos espessos. Cedo toda a paisagem se torna assim, e as únicas construções à vista são antigas fábricas e moinhos de maré, hoje em ruínas. Após algumas voltas e reviravoltas, o caminho sobe em direcção ao Tejo e às docas, à entrada do Barreiro e dos canais do Seixal, passando pelo Instituto Hidrográfico e por algumas casas isoladas.

As docas não estão muito longe, e ainda tenho 10 minutos antes da chegada do ferry. A margem interior da beira-rio é um campo aberto de vegetação rasteira, onde pai e filho brincam com um papagaio azul. O céu, e o estacionamento das docas que se aproxima, são coloridos com a luz amarela do sol caindo. A maré baixou muito, revelando ilhotas de areia molhada, onde alguns procuram marisco. O vento que sopra nas copas das árvores é mais forte do que as ondas enrolando-se, vigorosas por um segundo, e depois enfraquecendo.

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O autor

Vasco Casula

Vasco Casula

Sou Vasco e venho de Portugal. Além de tocar guitarra e trabalhar em filmes de animação, gosto de descobrir e deixar-te descobrir lugares como Portugal!

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